sábado, 29 de setembro de 2007

Cedo ou tarde...

Por Guilherme de Moraes Alvarez

O que é bom dura pouco?

Quais são os fundamentos em que devemos nos basear para uma vida satisfatória?

Boa pergunta!

Eu sei. Eu sei. Nossos amigos são a coisa mais importante que há. É isso mesmo. Mas o que me pergunto não é exatamente este aspecto. Certas coisas são objetivos solitários. Coisas que não podem ser auxiliadas por amigos. O que fazer quando estas coisas vão dando errado?

Não sei.

Eu acredito que o amor é a força mais incrível do ser humano. Ele é capaz de vencer tudo que eu consigo imaginar; quem sabe até a morte. Talvez o amor seja a única coisa que importa afinal.

Livros e filmes em que as pessoas negligenciam isso tendem a me perturbar.

Tudo parece tão simples do meu ponto de vista. Por quê temos que sofrer tanto, então? Por quê as pessoas são tão enormemente complicadas? Por quê tanto medo?

Certo. Certo. Perdi a compostura.

Há alguns anos eu concebi que os problemas da humanidade estão ligados ao medo e à preguiça. Todos os problemas da humanidade são manifestações destas duas coisas. São duas coisas que eu tento eliminar de minha personalidade. Não é fácil.

Neste instante eu não estou com medo. Estou decepcionado. Frustrado, também. Acho que decepção e frustração são a mesma coisa.

A vida segue. Vou morrer de qualquer forma. Talvez não faça diferença o que eu sinto. Talvez eu supere isso tudo com o tempo. Entretanto, não estou muito a fim. As coisas podiam funcionar, pra variar. Pelo menos as coisas com as quais eu me importo.

Perdi a compostura outra vez.

Mais tarde eu continuo com a estória da tartaruga.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

A Grande Republicação

Por Guilherme de Moraes Alvarez

O weblogger fez uma alteração de seu sistema. Esta alteração requer que usuários de blogs antigos confirmem seus e-mails. Nenhum grande problema. Acontece que eu não consegui. Como? Erro na página. Fiquei puto.

Então resolvi trocar. Renovar. Passei todos as postagens do arquivo para este novo blog. O novo Crônicas.

O interessante foi que o endereço cronicasesaudades.blogspot.com já estava ocupado. Acessei pra ver como era este blog e, pasmem, é o mesmo Crônicas. Não tem nenhuma postagem. Parece que o Merengue decidiu que preferia o weblogger e abandonou o blogspot. Pedi a senha pra ele, mas ele não respondeu. Deve ter esquecido.

De qualquer forma, fica o blog registrado. Ninguém poderá criar seu próprio Crônicas no blogspot.

Em breve vou dizer alguma coisa útil.

Agosto de 2007

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Só pra esclarecer

Por Guilherme Alvarez

Certo, certo.

Duas coisas.

Se você não aceita que se use "pra" ao invés de "para", então não leia mais este blog.

Se você não consegue aceitar coisas como casamento entre pessoas do mesmo sexo e homossexuais adotando filhos, ou o presidente operário (se você tiver alguma coisa concreta a dizer, tudo bem, mas pense bem) então pare de ler este blog e nunca mais dirija a palavra a mim.

É sério.


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Julho de 2007

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Falta fé (ainda bem).

Por Guilherme Alvarez

Leia na ordem certa. De baixo para cima.


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Falta fé (ainda bem).

Por Guilherme Alvarez

O que mais me impressiona na estória do Harry Potter é como os personagens são unidos. Todos eles.

Por que somos todos tão distantes uns dos outros?

Essa é a parte que mais me incomoda. Não é a magia, nem as aventuras, nem as criaturas fantásticas. Eu sempre estive em contato com estas coisas em outras literaturas (embora nenhuma tivesse a gigantesca qualidade desta), e nunca senti falta de ser um jedi ou um mago (o mestre dos magos).

No mundo que não existe de Harry Potter (o que não significa que é menos importante) as pessoas se importam umas com as outras, e demonstram isso. As pessoas não são inocentes, ingênuas. Se amam. Isso dá uma incrível sensação de conforto ao ler. Hoje somos tão centralizados, absortos em nossos próprios problemas. Não percebemos como tudo isso é insignificante. Não quero soar pedante, nem rimar.

É isso. Tudo é tão distante. Todos com medo de se magoar, porque são muito intolerantes. Cavamos nossas próprias cavernas, nos isolamos por conta própria, e depois reclamamos disso. Um abismo.

Eu tenho uma amiga que não está sempre de bom humor. Quando ela está de bom humor, ela aproveita ao máximo, sem medo de se envolver com as pessoas e se decepcionar com elas depois. Talvez isso seja o início.

Precisamos mais uns dos outros.


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Falta fé (ainda bem).

Por Guilherme Alvarez

Eu estou mais do que convencido, agora, que ninguém lê isso aqui.
Tudo bem. Eu não me importo de cair no esquecimento. Parece que tanto faz.

O que estou quase por escrever é, e portanto parece, estúpido. Um mero questionamento sobre a existência que é por si um contra-senso (não sei escrever esta última palavra).

Eu tenho dúvidas. Muitas vezes imagino se apenas eu tenho dúvidas. Sei que não, mas parece que sim. Parece que eu tenho sempre mais dúvidas. Sempre achei que isto era bom. Um sinal de minha humildade, de minha busca por auto-conhecimento, por evolução. Não sei mais.

Qual a utilidade de ter dúvidas, se empobrecem minha alma, meu estado de espírito?

Qual a utilidade da vida, afinal?

Bom, claro que a vida serve a nenhum propósito. Isto é pacífico. Todos sabemos disso, embora muitos neguemos. É a conclusão mais difícil que eu cheguei em minha vida, mas não há como escapar dela. A vida é um inevitável processo de organização e reprodução. Acontece porque tem que acontecer, como a água no fogão tem que ferver. Não vou insistir, pois é evidente e natural. Fugir dos fatos é pior que ser cego.

Mas não é isso que me tortura.

Obs. Eu terminei de ler o último Harry Potter hoje.


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Junho de 2007

quinta-feira, 21 de junho de 2007

A TV é nossa.

Por Guilherme Alvarez


Andei pensando em muitas coisas ultimamente. Descobrindo opiniões novas, novas leis, etc. Mas ainda não sei o que dizer por aqui. Minhas idéias somem muito rápido.

Vou aproveitar para fazer propaganda.

www.eticanatv.org.br
0800619619

Este sítio e 0800 são para denunciar mal uso da televisão por parte das emissoras.

Mas o que é isso?

Bem, a televisão e o rádio são públicas. As emissoras possuem concessões para usar as ondas eletromagnéticas, que são públicas. As emissoras não são donas dos canais. Os canais são do povo. Isto está na constituição e em lei complementar. Mais tarde eu cito os artigos. Logo, as programações devem seguir parâmetros de qualidade e utilidade pública, como o transporte público, ou a telefonia.

O que não acontece sempre.

Entendamos que, se tratando de concessão de um bem público, não há a mesma liberdade que em coisas privadas. São coisas públicas operadas por empresas privadas.

Então, ao contrario do que podemos fazer em livros e revistas, não se pode, por exemplo, vincular conteúdo racista ou machista, em canais de televisão ou rádio.

Se, por acaso, nos depararmos com coisas que são claramente ofensivas ou totalmente imorais, ou extremamente inadequadas (cuidando para não sermos injustos), temos obrigação de denunciar.

Também tem o sítio do ministério da justiça, que é quem deve fazer este controle do conteúdo.

Procurem também no youtube: "etica na tv".

Era isso.


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quarta-feira, 6 de junho de 2007

Rebobinando

Por Guilherme Alvarez


Mudei de idéia sobre o que escrevi por último, sobre o Freud.
As teorias não se encaixam. Fica valendo a primeira parte.


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Abril de 2007

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Acontece comigo.

Por Guilherme Alvarez


Então é isso. Somos um emaranhado de instintos tentando acontecer, sobrepostos por uma razão, que tenta ordenar estes instintos em função do futuro.

Não podia ser mais simples.
E mais complicado.

Se você já viu com o que estas conclusões se parecem, parabéns. Você merece uma coca-cola.

Sim, é Freud. Os instintos são o ID. A tal razão que tenta ordenar tudo é o Superego. E a consciência disso tudo é o Ego. Mas só aproveito o início. Essas três partes. O resto é meu. Até eu estudar Freud melhor e descobrir que ele já tinha dito tudo que coloco aqui.

Chega de parágrafos curtinhos.

Tudo isto é muito bonito, mas nunca resolveu a vida de ninguém. Infelizmente, conhecer o campo de batalha não garante a vitória. É um passo indispensável, entretanto. Mas como isso muda nossas vidas?

Falei que não haveria mais parágrafos curtinhos. Menti.

Conhecer o processo como um todo, fundamental é. Não temos o que fazer com a mera conjuntura (palavra engraçada) das coisas. Temos de conhecer o que acontece. Pra isto meditei. Cá minhas conclusões iniciais.

Tudo que fazemos vem do Id. Tudo. Isto é fácil de ver. Nosso instinto de sobrevivência está acima de qualquer coisa (normalmente). Quando entramos nas Casas Bahia pra comprar uma lavadora de roupas (daquelas bem fortes, e tem que ter os dentes bons), estamos cumprindo ordens do Id. Todos os confortos do mundo são uma forma de satisfazer diversos instintos profundos. A felicidade em si, ou a vontade de ser feliz, é um instinto. Fortíssimo, diga-se.

Mas isto não é suficiente. O Id é uma formação neurológica antiga, pouco alterada desde os primeiros vertebrados. Foi a primeira coisa que surgiu quando os animais desenvolveram encéfalo. O nosso Id é incrivelmente poderoso. Só tem um defeito. Não conhece futuro. O Id conhece o passado, sim. Quando nos traumatizamos, o Id é reescrito, por exemplo. Ele é especialmente voltado para o presente. Agora. Mas nada de futuro. Nadinha.

Nossos instintos são excepcionais para nos dizer o que precisamos agora. Para isto que eles existem. O Id, entretanto, não tem noção do que vamos precisar. Para todos os efeitos, o que vamos precisar é o que precisamos. Mas nisso nos enganamos, ou enganávamos. Por alguma razão, acabamos precisando entender o futuro. Para isso nasceu o Superego. E não só isso. O Superego tomou para si a tarefa de organizar e vetar os instintos. E o faz muito bem, ao contrário do que eu pensava.

Sempre, em nossa longa evolução, precisamos comer. Somos homeotérmicos e isto requer uma montanha de energia. Quando encontrávamos comida, comiamos tudo. Claro! Não sabiamos quando comeriamos de novo. Era complicado. Todavia (já que já usei entretanto), com o passar das gerações, aprendemos a acumular alimentos. Hoje temos alimentos de sobra, sempre. Não precisamos comer tudo. Podemos comer pouco, baseados em outros princípios. O Id não entende isto. Para o Id, cada refeição é a última. O Superego, então, tenta controlar nossas refeições. Alguns de nós têm problemas com isso (eu mesmo estou com uma barriguinha complicada de perder). É só um exemplo.

Quando o Superego concorda com o Id (o que acontece na maior parte das vezes) fazemos as coisas de ofício. Quando discorda, fica pro Ego decidir. É um baita drama.

O Superego não faz simplismente a censura do Id, ele também organiza os instintos em tarefas. Geralmente um instinto gera muitas tarefas. E além disso, os instintos têm uma ordem de importância que o Id mesmo ignora. O instinto de sobreviver é superior e gerador do de comer, mas comer demais pode pôr a vida em risco. O Superego faz este tipo de julgamento.

Bem, acho que por hoje está ótimo. Mais tarde direi se Freud concorda comigo e elaborarei a questão.

Como é que se diz? Fiquem ligados.


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quarta-feira, 18 de abril de 2007

Acontece comigo.

Por Guilherme Alvarez

Problemas, sempre.
A máquina parou de funcionar.
Mas voltou, sem explicação.
De um amigo meu.

O que fizesse? - perguntei.
Nada, cara. - respondeu - Nada mesmo.

É incrivel, não é? - prossegui... Sempre acontece comigo. É o caos. Ou a Força. Não sei.

Mas é incrível.


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quarta-feira, 11 de abril de 2007

Agora sim, um poema

Por Guilherme Alvarez


Este poema é de uma autora que não sou eu.

Ah claro!
A saudade
Sempre lá
E aqui
Por toda parte
A saudade

Muito bom! (agora fui eu)


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Março de 2007

segunda-feira, 26 de março de 2007

Guerras Internas

Por Guilherme Alvarez

Um inconveniente do blog é que os textos em continuidade são lidos ao contrário, do último pro primeiro.

Um problema da vida, ou melhor, da vida do ser humano, é o gigantesco conflito entre o que desejamos instintivamente e o que queremos, racionalmente. Este conflito é geralmente inócuo, representando dilemas simples: satisfaço meu desejo por sorvete de caramelo ou permaneço em forma. Entretanto (note como eu gosto de usar "entretanto"), algumas vezes este conflito traz um dilema maior, mais complexo.

Devemos suprimir nossos instintos? Devemos usar apenas a razão? Quando a inexorável vontade de comer aquele chocolate se apresenta, e não estamos com fome, nunca passamos fome, somos uma geração de gordos, não passaremos fome tão cedo, devemos nos deixar levar? Complicado.

Quando éramos incipientes de razão e tudo era instinto, não havia com que se preocupar. Caçávamos e pronto. Na medida em que fomos evoluindo, como seres sociais, fomos ultrapassando as barreiras de nossos instintos. Evoluimos muito rápido. Passamos a pensar no futuro. E isto mudou tudo.

O futuro traz problemas novos ao pensamento. Planejar envolve a criação de hipóteses baseadas no que se conhece hoje, e a adoção de uma destas hipóteses como a mais adequada. É um processo complexo. Muitas vezes é impossível. A natureza é simplesmente muito vasta. Nós rapidamente passamos a ponderar nossas ações em virtude do futuro, e um conflito surgiu. Nossos instintos não estavam preparados.

Toda nossa história a partir disso é uma grande batalha entre o que desejamos instintivamente e o que queremos racionalmente. Não raras vezes estas coisas são antagônicas. Creio que o primeiro destes conflitos foi o da estocagem de alimento. Nossos instintos são bem claros: coma tudo. Nossa compulsão por comida é o medo da sua falta. Nós sabemos que não vai faltar comida. Trabalhamos e teremos comida sempre que precisarmos (os mais sortudos de nós, pelo menos). Mas nossos instintos não tomam conhecimento disso. Eles são um mecanismo automático e quase imutável. Nosso instinto nos diz para comer até o limite. E assim ficamos gordos.

Estamos constantemente controlando nossos instintos. Para comermos saudavelmente, para podermos nos curar de enfermidades, e muitas outras coisas. O problema está no limite deste controle. Quando o instinto é forte demais. Ou quando a razão é fraca demais. Nestas ocasiões não há o que fazer. O sofrimento é certo.

Creio que estes conflitos são a base de todos os problemas da humanidade. Elaborarei neste ponto outro dia.

Hoje eu preciso dormir.


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quarta-feira, 21 de março de 2007

Infinito

Por Guilherme Alvarez

Pois bem, não me sinto muito poeta agora. Por isso vou me contentar com uma prosinha. Uma prosa triste é essa que trago. Começando pelo fato de que ninguém lê minhas coisas nestas crônicas, creio, seguindo por uma porção de outros fatos, que posso escrever livremente, pois ninguém lerá mesmo.

Ou o contrário?

Estou eu escrevendo menos do que devia por ninguém estar lendo. Uma pergunta sem resposta, já que ninguém ficará sabendo dela.

Ao que interessa. Tenho perguntas que não serão respondidas a fazer.

Ao me aproximar do fim de minha adolescência, eu vejo coisas que devia ter visto antes, mas das quais fui protegido por meus genitores. A principal é a morte. Há outras, talvez mais terríveis que a morte, mas a morte é a mais definitiva.

Quando eu vi a morte pela primeira vez, e ela me tocou, foi com meu avô. Não quando ele morreu, essa foi a primeira vez que eu sofri com a morte. Era quando ele conversava com a minha vó, tomando chimarrão, e perguntava: e o fulano? Meu avô já estava no fim da vida. Já tinha sofrido dois sérios acidentes vasculares cerebrais. Tinha esquecido que alguns amigos seus já tinham morrido. Todos.

E o fulano? Faleceu. E o ciclano? Esse foi-se também. Meu avô ia perdendo o sorriso. Seus amigos se tinham todos ido embora. E ele tinha um bocado de amigos. Não sei que parte da vida desregrada de meu avô lhe conferiu a longevidade que teve. Espero encontrar também. Meu avô sempre foi alegre e festeiro. Somente a morte de seus queridos lhe tirava o sorriso, e o meu. Eu ficava muito chateado.

Foi a primeira vez que tive medo a longo prazo. Sou um cagão, é verdade. Entretanto, uma infância rica em super heróis me ensinou a enfrentar o medo para superá-lo. Perdi o medo de altura (que recuperaria mais tarde) e de cães (esse me custou um mês dentro de um gesso) dessa forma. Aprendi que o medo é uma venda, não tem nada de bom. Precaução é importante, mas não é medo. O medo tira os sentidos, o raciocínio. O medo a longo prazo foi um retrocesso imenso, penso eu. Tenho medo de sobreviver.

A pior coisa seria viver pra ver todos irem embora, viver pra contar a história. Não consigo conceber tamanho sofrimento. Se por meu avô, que estava já de saída, sofro até hoje, quanto será quando for minha avó, ou meus pais, e por último meus amigos?

Igualmente não posso me permitir morrer antes de todos. Quanto sofrimento irá isso causar?

Queria que os que amo se fossem junto comigo, daqui a muito tempo. Mas alguns preferem se acabar de uma vez. Fazer tudo que é bom e morrer não muito tarde. Não sei. Acho que não gostam muito de passar o tempo comigo. Não sei.

Depois eu falo sobre as outras coisas e sobre como acabar com o sofrimento do mundo.


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Fevereiro de 2007 (3 anos de Crônicas)

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Falta pão

Por Guilherme Alvarez

Ai, ai. Aqui em Porto Alegre se vêem (ou vêem-se) coisas de capital. Riquesa e miséria lado a lado, pelo menos no centro. Os ricos (vamos classificar que quem tem computador em casa e internet, banda larga principalmente, é rico) achando a miséria uma vergonha, e os pobres, achando que os ricos têm dineiro sobrando para comprar uma balinha. Os transeuntes que tomam "chopp" no fim de tarde até mesmo se acham vítimas dos engenhosos vendedores de quinquilharias. Claro, estes bons viventes são ainda mais alienados que a média. A reação mais sensata - se é que se pode colocar desta forma - seria ter um pouco de pena. Alguns, pasmem, têm até raiva. Uma vez ouvi de alguém:"não suporto essas pessoas que tentam vender porcarias nas sinaleiras". O miserável não pode nem tentar sobreviver mais.

Claro que quem pensa assim tem uma leve deficiência de compaixão. Um neurotransmissor muito importante para podermos ostentar o título de ser-humano.

Já para pessoas que ficam com pena, mas não vêem como ajudar, existe uma solução. E não estou falando da indiferença. É um plano, uma coisa que podemos fazer um pouco cada um. Uma solução lenta, porém permanente. Uma forma de acabar com a péssima distribuição de renda que nos assola.

Bem, agora que joguei a isca da curiosidade, vou explanar sobre o problema e meu plano, em outra postagem, em breve.


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Dezembro de 2006

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

A Culpa é do "João Ninguém"

Por Patrick Melo

Pirataria é crime, isto é fato. Mas quem incentiva mais este crime? As pessoas que não param de comprar produtos piratas, os comerciantes que trazem este tipo de mercadorias para o país ou o governo que, com sua alta carga tributária, eleva os preços dos produtos forçando a população a optar pelo comércio informal?

As pessoas sentem tanta necessidade de comprar produtos importados quanto de assistir televisão. Seria mais fácil se elas procurassem por produtos do mercado interno, que são mais baratos, pois não possuem tributos de importação e não por que são de qualidade inferior.

O governo tem melhorado as políticas de importação de mercadorias, mas ela sempre esbarra na mesma coisa: taxas tributárias altas e burocracia. Por que os CDs são tão caros se o custo de produção não é tão elevado?

Nosso planalto está fazendo a sua parte combatendo a pirataria. Os comerciantes vendem produtos piratas por que os impostos são muito altos. A população compra "pirataria" por que é caro comprar produtos "de marca". No final das contas a culpa não é de ninguém, mesmo sendo de todos.


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segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

A Santíssima Tartaruga

Por Guilherme Alvarez


O texto ainda será revisado.
Somente a primeira parte no crônicas.
Procedo coloquialmente.

O Legado da Tartaruga
Livro I - A Jornada da Garrafa Pet


Prólogo

Dois rapazes (não pense bobagens) numa noite quente de verão. Nada contra noites de inverno ou garotas. É que foi assim mesmo que aconteceu. Qualquer besteira passava por suas cabeças. Não era nada sequer interessante, mas por algum motivo; talvez uma forte consciência interior que buscava iluminação, talvez uma gastrite; eles tiveram uma idéia. Idéias são frequêntes. Boas idéias, nem tanto. Esta se diferenciava, não pela qualidade, mas porque vinha acompanhada de uma forte vontade de cumpri-la, por alguma razão.

Em Rio Grande, RS, há um balneário, o balneário Cassino. O nome vem de um cassino (vejam só) que havia lá. Era um lugar bastante badalado. As pessoas vinham de vários lugares gastar suas mesadas e fortunas em jogos que sabiam que não podiam ganhar, mas tinham uma esperança. Veja como são as coisas. Rio Grande tem também um porto. Quando os navios atracavam no porto, os trabalhadores e tripulantes do navio iam para o cassino, e para bordeis. Os bordeis ainda estão lá. Entretanto, em meados dos anos sessenta, os jogos foram proibidos e o cassino foi fechado. Ficou o nome.

A praia do Cassino é o ecossistema aquático costeiro mais extenso do mundo. É a maior praia na prática. Dizem que não, pois ela é políticamente dividida em outras praias. A dezoito quilômetros de distância do baleário, ao sul, pela praia, há um navio encalhado.

O navio está lá há décadas. Não sei se estavam todos embriagados ou dormindo. Sei que encalharam. Uma tragédia. talvez meu tom fique um pouco rude agora. Estou reescrevendo o que segue. Perdi o texto original num erro do computador. Isto me irritou bastante. O navio tornou-se um ponto turístico. Talvez eu explique mais tarde. Se eu der uma pesquisada.

Dezoito quilômetros é uma caminhada considerável. Talvez por isso os dois jovens sentiram-se tão fascinados com a idéia. Ida e volta. Trinta e seis quilômetros. Eles decidiram fazê-lo, no outro dia.

Logo pela manhã, os dois se encontraram na casa de um deles, após gordos cafés-da-manhã, e seguiram para o balneário Cassino. Caminharam os três quilômetros até o balneário. Caminharam o quilômetro e meio até a praia, através do balneário, e por fim chegaram à estátua de Iemanjá.

A estátua de Iemanjá é o ponto de encontro para a festa que ocorre todos os anos, quando inúmeros presentes são oferecidos à divindade. Pessoas de muitos lugares do estado do Rio Grande do Sul, e de outros estados, vão celebrar na cidade. As oferendas são postas no mar, algumas com barquinhos.

Após passarem a estátua e entrarem na praia, os rapazes endireitaram-se e iniciaram a longa caminhada. Permaneceram de tênis, a fim de conservar o conforto. A praia estava pouco movimentada. Alguns carros estacionados, poucas pessoas na água.

O Cassino tem uma avenida perpendicular à praia, ao contrário da tendência mundial. Dizem que isso se deu em virtude dos fortes ventos que assolam a praia (embora esses mesmos ventos não assustem os banhistas). Os carros transitam na própria praia. A areia é dura em toda extensão. Rio Grande é inteiramente coberta por incompetência administrativa, ao longo de 200 anos. É quase surreal. Tudo foi mal planejado desde o primeiro instante, e continua sendo. Apareça por lá.

A manhã oferece não apenas tranquilidade para quem for à praia, mas também uma água geladinha. Entretando, depois de um tempo na água, a pessoa tende a se acostumar com a temperatura. Fica mais difícil de sair. De tênis, não dá muita vontade de entrar na água. Os jovens errantes apenas observavam enquanto caminhavam em direção ao sul.

O primeiro quilômetro passou sem problemas, havia vários carros e pessoas ainda. O segundo quilômetro viu uma diminuição na quantidade de pessoas.

Os jovens perceberam que havia uma determinada quantidade de lixo na praia. O lixo é um subproduto da nossa atual forma de viver. Ele tem lugar certo, entretanto. Jogar lixo na praia parece descender da idéia de imensidão inabalável que não se importa com apenas uma garrafa pet. Assim acumulamos lixo em nossas vidas. Garrafas pet eram dominantes. Havia muitas. Depois de quatro quilômentros de caminhada, elas pareciam estar em todo lugar.

Nem mesmo as infames garrafas de cerveja atrapalhavam. Claro! Garrafas de cerveja valem quando retornadas. Além disso, elas são duras e pesadas, há um sentimento mais forte de preservação quando se guarda uma para retornar. Parece que vai poluir demais.

Adiante na caminhada, o sexto e o sétimo quilômetros encontraram até algumas inteiras garrafas pet. Os jovens já estavam se curvando em zombaria, como se fossem dominados pela estranha presença.

Ao se aproximarem de oito quilômetros de caminhada, tentaram ver o navio encalhado. Dizem que o navio é visível à dez quilômetros de distância. Procuraram, então, pela forma do navio. Não encontraram. Havia uma forma no orizonte, mas não se parecia com um navio. Isso foi inesperado. A forma era espessa, larga, e afuniláva-se em curvas para dentro. Uma extremidade era do tamanho do corpo, com um cilindro, e a outra era uma terminação abrupta e reta do afunilamento. Uma aparência estranha.

Em uma tentativa de entender aquilo, os jovens se entreolharam e permaneceram quietos enquanto caminhavam. Um instante infinitesimal foi necessário, apenas. A descoberta foi surpreendente no início, mas logo se tornou natural. A voz saiu surpresa mesmo assim:

-"Cara, é uma garrafa pet."


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sábado, 2 de dezembro de 2006

Perneto

Por Guilherme Alvarez


Não odeio o parnasianismo
Nem idolatro o modernismo
Tenho meu próprio estilo
Que rima quando é possível

Muita coisa me assusta
Como dizer "para" ao invés de "pra"
Que economiza toda uma letra "a"

Muita coisa me irrita
Mas eu deixo pra lá
Não cabe eu me estressar

Há uma coisa que eu não aguento
Embora pareça e eu entendo
O que eu não gosto mesmo
É que pensem que escrevo sem sentimento

Viva a aliteração!


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Saudades...

Por Diego Ferraz


Espirituosidade.. que procura uma paixao.. transcende o vazio da alma que o sentimento espatifado entre os dedos.. faz sentir a dor do fim... e perante os olhos a prova da negacao do questionamento que até hoje.. martela no inconsciente desses olhos castanhos.. que mesmo marejados enxergam dentro de si mesmo.. e vêem a podridão pura e simples .. da tristeza corroendo seus pensamentos e destruindo suas esperanças q a muito tempo c transformaram em distância!


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Outubro de 2006

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Hino de Nação

Por Guilherme Alvarez


Ordem e Progresso
Que você siga adiante
Que te sirva de modelo
Nossa terra de gigante

Sirva com respeito
Nosso orgulho tão perfeito
Siga nossas façanhas
Ou arrancamos suas entranhas

Nosso povo não lutou
Assistimos a um bom show

A mini-séria se alastrou
Como um perfeito Rock'n'Roll

A morte ou vida da aranha
Depende só de quem canta
Meu povo enxerga com medo
Tão cego quanto um morcego


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Título.

Por Guilherme Alvarez


Morte e vida numa roupa encardida
Que minta, que se viva sem saída
O que vejo é desespero e fracasso
O que sinto só esqueço ao teu lado

Morte e vida sem saída
Numa roupa encardida

O que penso não dispenso
O que acho já foi achado

Se não rimo sou chacota
Se rimo sou hipócrita

Se alguém ler e não entender
Será que não escrevi nada?

Morte e vida sem saída
...

Obs. Quanto alguém precisa se esforçar simplesmente pra ser?
Antes, era caçar e comer. Hoje temos que nos vender.

Por que não posso rimar ao escrever prosa?


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Setembro de 2006

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Joguem na solitária.

Por Guilherme Alvarez


Mas que coisa bem complicada, quando as pessoas até gostam dos teus poemas.
Acho que faz parte de ser um egocêntrico alguma coisa.
Às vezes penso que poemas são somente para o autor gostar, fora os do Verissimo (o filho).
É claro que eu vou continuar tentando. Nesta forma distorcida de realidade, em que só eu acho certas coisas engraçadas.
E quem sabe alguém também goste, de verdade.

O mesmo vale pros meus desenhos. Só que eu faço exercícios e leio livros, pra que um dia a coisa fique perfeita e ninguém possa dizer nada além de elogios.

Obs. Se você é uma destas pessoas, comente o blog.


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Nova Postagem

Por Guilherme Alvarez



Mas que bobagem se eu fosse uma pequena borboletinha.
Lí esses dias num ônibus de Porto Alegre: "Dia lindo, sol raiando. A dúvida: pulo ou saio voando."

Daqui a 10 anos eu serei um poeta genial.

Muito obrigado. Vou postar em breve.


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Agosto de 2005

sábado, 20 de agosto de 2005

A história é a estória de muitos


Por Felipe Tramasoli




Sou inteiramente responsável pelas coisas que acontecem comigo. Agora, se transcender aos limites da razão, dos sentimentos e da minha própria vida, divido a culpa com todos envolvidos.
Os fatos são vasos moldados por várias mãos. Estes vasos ficam dispostos em uma estante, respeitando uma ordem cronológica. Esta estante, é a história.
Se as coisas fossem exatamente como eu desejasse... Ah, se fossem!

Todo mundo teria paciência suficiente pra ler tudo o que escrevi aqui;
o MEU português seria o português CORRETO;
o mundo ia ser mais verde;
eu teria dito desde o ínicio que gostava dela;
ela teria dito desde o ínicio que gostava de mim;
as pessoas parariam para ouvir minha banda;
minha banda teria dinheiro suficiente para se promover e comprar instrumentos, etc e tal;
as pessoas seriam mais merecedoras das dádivas à elas proporcionadas, como o tele-encéfalo altamente desenvolvido e os dois polegares opositores;
as casas seriam de chocolate 'inderretível';
existiria um chafariz de suco de uva na praça Tamandaré;
ninguém ouviria pagode;
ninguém dormiria na rua por falta de abrigo;
a faixa de Gaza só existiria como nome de um livro;
não existiria o modismo;
as mulheres ainda se vestiriam como nos anos 50;
todos teriam seu valor reconhecido;
Renato Russo estaria vivo;
minha vó estaria viva;
eu teria conhecido meu vô;
meus pais morreriam no mesmo dia que eu;
todo mundo saberia a diferença entre: branco, preto e as cores;
ninguém chamaria de "vara" o arco do violino;
saber-se-ia ouvir e falar;
os incas, maias e astecas, assim como todas raças dizimadas, ainda existiriam;
Bomba não passaria de nome de doce;
avião não cairia;
carros e motos não derrapariam;
eu saberia dirigir, tanto moto quanto carro;
minha bicicleta ainda estaria comigo;
meus brinquedos de infância ainda estariam comigo;
livros seriam mais consumidos do que programas de TV;
eu seria um Jedi;
meus amigos também seriam Jedi's;
Jedi's poderiam se casar;
eu nunca teria rodado de ano;
sorvete não derreteria;
meus cachorros viveriam pra sempre;
todo peido seria inodoro;
café não deixaria os dentes amarelos;
ninguém precisaria usar um dicionário;
todo mundo entenderia as letras do Renato Russo e do Humberto Gessinger;
a vontade não de ir ao banheiro não aumentaria de acordo com a proximidade do "trono";
político não seria corrupto;
não existiria corrupção;
Rio Grande teria o reconhecimento merecido;
os cidadãos rio-grandinos dariam o valor merecido a Rio Grande;
cacetinho seria cacetinho em todos os cantos do mundo;
queijo não federia;
McDonalds não existiria;
Hitler seria "salsicha" em alemão;
as pessoas dariam valor ao Samba, à Bossa Nova, ao Chorinho, etc;
teríamos "música" e "filosofia" como matérias obrigatórias desde o Ensino Fundamental;
os termos científicos seriam nomes de celebridades;
a existência(ou não) de Deus seria um fato concreto e de conhecimento geral;
saberíamos amar;
a conexão mais lenta seria de 8GB/s;
meu nariz seria menor;
Rogério Skylab faria um show em Rio Grande;
o Ozzy, Black Sabbath, Led Zeppelin e a Legião também;
não existiria hipocrisia;
primo não trairia primo;
irmão não trairia irmão;
amigo não trairia amigo;
ninguém teria vergonha de falar tudo o que pensa;
ninguém se ofenderia com o que os outros dissessem;
eu e o guilherme trabalhariamos na SQUARESOFT, lá no Japão;
o blog www.cronicasesaudades.weblogger.com.br seria um sucesso;
eu seria jogador de futebol ou astronauta ou desenvolvedor de games ou Cloud Strife (FFVII);
Ragnarök seria gratuito;
Trakinas de morango seria 10 centavos;
facas fariam cócegas em pessoas;
bebês não teriam, todos, cara de joelho;
os copos de vidro, voltariam tal qual uma bola, quando caissem no chão;
as pessoas saberiam o que é "alienação";
e muito mais.


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Julho de 2005

segunda-feira, 25 de julho de 2005

Talvez eu devesse escrever um poema.

Por Guilherme Alvarez

Este poema está por ser terminado...

Não esqueçam de lavar as orelhas.


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terça-feira, 5 de julho de 2005

GURI BURRO!

Por Guilherme Alvarez

Eu sou uma topeira. Eu não mereço meu casaco macio. Preciso de algo bom que eu tenha feito para tirar meu ego do chão. Entretanto, acho que não faço merda nenhuma corretamente. Sequer escrevo devidamente estas palavras, eu creio. E digo merda sim, sem rodeios, porra! Eu podia estudar, pra variar. Dessa forma não ia acontecer o desastre. Veja você mesmo. Entre em www.vetorial.net/~pericles e veja o número 35254, no link segundo bimestre.

Sinto-me um lixo. Não adianta dizer que estou frustrado com a coisa. Eu sou uma topeira manca e agora vou correr contra o prejuízo. Que merda!

Vamos ver como me vou nas próximas. Terei, entretanto que esperar o fim das férias.


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domingo, 3 de julho de 2005

Por quê?

Por Guilherme Alvarez

Sinta a força viva. Não deixe de sentir, mas não permita que eles dêem a última palavra. Não se distraia. Deixe a Força fluir. Não falte às aulas. Não use drogas. Liberte-se de seus medos. O medo leva à raiva. A raiva leva ao ódio. O ódio leva ao lado negro da Força.

Não há emoção, há paz.
Não há ignorância, há conhecimento.
Não há paixão, há serenidade.
Não há caos, há harmonia.

Falta dos que se foram, não sinta. Sua distância, não chore. Por aqueles que voltaram à Força viva, alegre-se. Dependência leva ao ciúme. A porta do medo, esta é, que leva d'aonde não se volta.

As nuvens estão se aproximando. Preciso me agasalhar...

"Porque o vento está forte, a minha mente ele explode."


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Junho de 2005

quinta-feira, 23 de junho de 2005

...

Por Guilherme Alvarez

Não sei se me sinto mal agora. Talvez seja o caso. Só não sei por que. Tudo está bem.

Bem, nem tudo: sou um duro e minhas notas precisam melhorar em pelo menos duas matérias. Meu nariz é meio grande. Parece que todas as peças dos meus computadores resolveram entrar em greve por que eu não lhes dou carinho suficiente.

Minha gata tem reclamado disso também. Mas o que posso fazer? Tenho tido um bom lugar para colocar tudo que tenho de carinho, que tem sido retribuído. Entretanto, já se foi a época em que era só isso que eu procurava. Agora me preocupo muito mais em ser digno deste privilégio. Aliterar ou não aliterar? Parece que já dei o parecer. Mas não será um problema protelado. Paro por aqui. Só digo principalmente que este privilégio é imprescindível e por tal eu devo fazer o que posso para permanecer possível.

Ainda, não sei se estou chateado. Talvez eu seja meio doente mesmo. Desde que minhas faculdades não se alterem eu não me importo tanto. Eu só queria ter um pouco de certeza das coisas. Logo o que não posso ter, nunquinha.

Ah, como estou com frio agora e quero meu casaquinho, tão macio, tão macio...


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quinta-feira, 9 de junho de 2005

A Teoria do Amor

Por Felipe Tramasoli


A velha pergunta sem resposta... "O que é amor"? Sinceramente, eu não creio que seja possível respondê-la com absoluta certeza. Entretanto, há a possibilidade de criar-se uma concepção de amor que seja plausível.
Depois de refletir muito, cheguei a conclusão de que o amor é o combustivel dos sentimentos. Calma, vou explicar.
Todo e qualquer sentimento é causado por amor. Além disso, o amor é extremamente volúvel, devemos tratá-lo com cuidado. Não é a toa que a linha entre sentimentos opostos é extremamente tênue. O melhor amigo hoje, pode tornar-se o ser mais odiado amanhã. Agora, porque o amor é o combustível dos sentimentos. Todo sentimento sem exceção é causado por amor. O amor se encontra em duas formas: o amor 'positivo' (+amor) e o amor 'negativo' (-amor). O amor positivo é o amor causador de sentimentos como a amizadade, o bem-querer, a simpatia, etc. E o amor negativo é o causador do ódio, da inveja, da raiva. Compreendido isso, há um estado paralelo ao amor, no qual não se têm a presença do mesmo: a indiferença (amor=0). A indiferença se dá quando um individuo não toma conhecimento de outro individuo. Afinal, que sentimentos tenho eu com relação a uma pessoa que eu nunca vi e que mora na Europa? Nenhum, ora bolas. Há quem diga que ama todo mundo, mas o faz porque faz bem para si próprio. Egoísmo o nome, não? E a paixão? A paixão não é um sentimento completamente abstrato. Ela é a junção do tesão, da líbido com o +amor. Isso faz com que a pessoa se sinta num estágio avançado de prazer, pois passa a fronteira dos sentimentos comuns, já que une um desejo carnal com um sentimento abstrato. E o amor absoluto, esse não existe. É o amor que todo mundo busca. O amor que todo mundo quer.
Portanto, saiba que o amor é mais do que um joguete de palavras no humor dos idiotas. Ele é tudo onde algo existe. É disso que se trata a Química do Amor. É isso o que os Últimos Românticos estudam. E é disso que nós vivemos.


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quarta-feira, 8 de junho de 2005

Vontade

Por Patrick Melo


Não aguentava mais,
minhas pernas tremiam
e meu corpo doía.

Corri.

Quase não cheguei a tempo.
Parei subtamente!
Estava quase sem forças.

Estava por vir.
Bem próximo do final,
quando achava que não havia mais esperanças,
fiz meu último movimento.

Até que enfim,
Que sensação agrádavel.
Aliviado, fui até o fim.

Mijei.



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Maio de 2005

quinta-feira, 26 de maio de 2005

Esqueça o título e leia
Por Guilherme Alvarez

Quando percebi que além do pão não provaria aquele dia, e talvez não no dia seguinte também, eu fui despedaçado, como um espelho mostrando a verdade que eu deveria esconder à todo custo. Logo tudo girava. Então eu precisava fazer alguma coisa. Alguma coisa eu precisava fazer rapidamente, ou eu começaria a pensar. Pensar já não era muito bom. Logo nada seria bom. Então eu corri.

Corri como eu sempre corria, mas dessa vez era para fugir, para deixar que a minha interminável irracionalidade voasse para outros tempos, e deixasse em paz o que restava do meu desespero. Então finalmente me esvaziei de pensamentos. Finalmente fui livre, por míseros instantes, quase uma hora. Quando cheguei ao ponto em que deveria retornar, dobrei à direita e continuei correndo. Quando decidi que iria retornar, já deveria ter parado. Entretanto, não podia, pois nada por mim passava, sequer um único pensamento. Quando cheguei em casa, alonguei meus músculos e tendões até eles pedirem perdão por terem me levado tão longe. Se doía, eu não sei. Talvez doesse.

Mas não era perdão que eu queria. Eu só queria uma garantia. Eu quero extamente o que nunca posso ter. Eu só quero que eles me levem mais longe na próxima vez. Na próxima vez, não será um ou dois dias. E o desespero retorna...


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terça-feira, 24 de maio de 2005

Poema que trata de como o egoísmo é ruim, bem difícil de entender
Por Guilherme Alvarez

Se arte é pela arte
Vivemos só em parte
Parte de mim, parte de ti
Como um só que nunca vi.

Nunca vi e não tem fim
O meu temor carmim
Que perde valor em si
E vive mesmo só aqui.

Em parte pela arte
Carmim que não tem fim
Que vi só mesmo em ti

Se arte é pela arte
Que perde valor em si
Carmim que não tem fim


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segunda-feira, 2 de maio de 2005

Sem Palavras
Por Guilherme Alvarez

Na imprecisão que agora sinto
Palavras não posso encontrar
Sem palavras no meu caminho
Sinto faltasse o próprio ar

Sem ar, viver não posso
Sem palavras, viver não devo
Meu povo não tem desejo
De ler aquilo que é nosso

E o que tem
Semana que vem
Não sei também

Se tinha a gente, liberdade
Nunca usada foi
Pra rimar eu digo boi
Pois me faltou a faculdade

Mas semana que vem
Tudo anda bem
E peço a quem vem
Que me entenda também


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Aula de Sociologia
Por Guilherme Alvarez

Morte e vida nesta roupa encardida
Que se diga que se viva sem saída
Por que penso só dispenso um agrado
O que penso, o que sinto ao teu lado

Morte e vida, sem saída
Numa roupa encardida

Só encontro, não escondo
O que já foi achado

Morte e vida, sem saída
Numa roupa encardida

Perdi a inspiração


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Civil
Por Guilherme Alvarez

Sou civil
Neste ambiente vil
E a turma do funil
Bebida não me deu

Mas prometeu
E não entendeu
Que eu não bebia

Mas bebi
Sozinho e não senti
Que morri
Sim, eu sobrevivi
Continuei civil

Neste covil
Por demais vil
Eu e o funil


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Ai mãe
Por Guilherme Alvarez

Ai minha mãe
Por que fui inventar
De sozinho morar?

Por que fui vender
Minha alma ao prazer?

Por que fui permitir
À liberdade sorrir?

Ai minha mãe

VOu voltar, Vou voltar
Só aí é meu lar


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Abril de 2005

segunda-feira, 4 de abril de 2005

Liberte-se

Por Diego Ferraz


Venha comigo para o jardim da morte.. onde o que reina é a solidão.. o que prevalece é a escuridão.. na prisão de grades entreabertas.. no lugar onde um sorriso é a chave da saída mas que poucos encontram, nesse lugar não há amor, não há paixão, não há amigos.. o que realmente é palpável.. é a tristeza no olhar de quem um dia ao menos passou por aqui!


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Dezembro de 2004

quarta-feira, 22 de dezembro de 2004

Poder

Por Guilherme Alvarez


Seu eu dissesse que o verdadeiro heroi de Super Homem é Lex Luthor poucos concordariam. O ponto é que é.

Se Lex nunca tivesse se oposto ao homem de aço não saberiamos qual seria sua orientação. Ele teve uma boa educação, certo, mas o poder corrompe. Não há mente preparada o suficiente para ter muito poder que não será corrompida. Exatamente por isso que somos divididos em três poderes, que têm até uma praça em Brasília. O Super Homem tem tanto poder em suas mãos que logo ele teria se nomeado o senhor do mundo.

Afinal, então, por quê nunca o fez em mais de cinquenta anos de história? Simplesmente, porque ele não era o mais poderoso. Porque já havia alguém tentando ser o senhor do mundo. Se Lex Luthor não fosse a oposição do Super Homem, não haveria esperança de um mundo livre.

Mas isso é nos gibis. Não há Lex Luthor, nem Super Homem, e gostariamos que não houvesse poder demais na mão de muito poucos.

O poder corrompe, e a única maneira de não cair no lado negro da Força é dividi-lo.


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quinta-feira, 16 de dezembro de 2004

Preço abusivo

Por Guilherme Alvarez


É impressionante o preço da passagem de ônibus em Rio Grande. Fico chocado com a capacidade do povo riograndino de aceitar as coisas tão simplesmente. A Noiva do Mar, porque as outras são inespressivas, estará agora embolsando quase milhões de reais para oferecer um serviço precário com poucos ônibus, frequentemente cheios, que têm por característica principal os bancos apertados. Não posso mais me sujeitar a tal absurdo. Vou andar de bicicleta quando não puder andar à pé. Sugiro que façam o mesmo se não quiserem morrer de fome. Sei que isso vai pesar muito no bolso do povão, o meu incluso, mas creio que cada povo tem o governo que merece. Se o nosso aprova um aumento tão abusivo no preço da passagem, não somos exceção.


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Novembro de 2004

quarta-feira, 17 de novembro de 2004

Trabalho de história
Por Felipe Tramasoli

Me desculpem por não postar a tempo, mas ando muito ocupado, uma das ocupações é o colégio (parece mentira) mas pra provar, aqui vai um trabalho de história que eu confesso ter gostado de fazer. É uma análise sobre as constituições republicanas:

O Brasil já teve 7 constituições diferentes em 114 anos de regime republicano, média de uma para cada 16 anos. Mas por que? Países como Estados Unidos, Noruega, e a nossa vizinha Argentina, ainda mantém a mesma de muitos e muitos anos, realizando pouquíssimas emendas. E o Brasil?

Nosso problema com 'constituição' é derivado da falta de cultura, assassinada há anos atrás pelos portugueses e enterrada pelo próprio povo brasileiro, que não vê nada, não ouve nada e não diz nada. A imensa capacidade que o povo brasileiro tem em ficar quieto, em não contestar, acaretou em enormes prejuízos para o Brasil, que foram se agravando ao longo dos anos.

Na primeira constituição (1889), nota-se uma tendência para o social, além, é claro, da formação dos estados brasileiros, dando mais liberdade às províncias. Porém, ainda incompleta, e maleável às mãos de quem governava. Todas as constituições republicanas, principalmente a da era Vargas, visava o lado social, como no caso, dando mais condições de trabalho ao cidadão, porém como todas outras 'irmãs', cheia de falhas e brechas, para os 'poderosos' brincarem com o 'molde' da nação.

E assim foi sucessivamente até hoje. Pelo menos, até a última constituição do Brasil (1988). A nossa constituição é tão precária, que até mesmo nossos presidentes a julgaram assim. Os mesmos afirmam que tal constituição é ingovernável. Porque ingovernável? Que tal porque os constituintes não tinham preparo algum? Era como ter mandado o pedreiro fazer a constituição. Os mesmos não tinham uma visão dos interesses públicos. E ainda, as "comissões temáticas" trabalharam separadamente na Assembléia Constituinte, e aconteceu o que? Várias conclusões divergentes, no mesmo texto, a Constituição Brasileira.

Não é difícil chegar à uma conclusão. O Brasil julga-se um país novo, com somente 500 anos, porém o Brasil é um país incompetente. A nação não tem uma consciência política determinada. A maioria da população, a mais carente acreditamos, é muito influenciável, elegendo políticos corruptos, que fazem o que querem, até mesmo moldam a constituição para seu próprio benefício. Zombam do povo. Já passou da hora do povo brasileiro acordar e perceber o que 'eles' estão fazendo com nosso Estado. O que falta para o Brasil é vergonha e amor pela bandeira, daí então talvez o povo acorde.


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Outubro de 2004

terça-feira, 12 de outubro de 2004

Se você pensasse mais

Por Guilherme de Moraes Alvarez

Eu não sei precisamente como posso dizer o que sinto imediatamente. Há poucas horas atrás eu sabia, mas agora já não sei se é verdade. Entretanto, o que é verdade? Há pouco tempo era verdade que o tempo é contínuo. Eu não sei. Na verdade, eu não me importo. Nada importa. O que não é descartavel, eu pergunto? Alguém que se ame, talvez. Mas o que é o amor? Como ele surge? Como evolui? Como termina? Termina? Novamente, eu não sei. Tudo gira e se estica e começa e termina e nada sei. Teorias tenho muitas, e outras tantas eu conheço, mas saber está fora do meu alcançe.
Eu tenho uma teoria que parece estar bem próxima da verdade. Segundo ela, eu sou uma falha. Aquelas coisas que vieram com um propósito e não puderam completá-lo.
E cá estou. E nada sei. E pouco tenho, senão um pouco de amor e um kilograma de decepção. Há tanta coisa para ser alterada, e tão pouco tempo. E sinto-me vazio. E não compreendo por que falho até nas coisas mais primordiais desta vida. Falho nas duas mais primordiais de toda a vida.
E o que me resta é pensar, e escrever.


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Setembro de 2004

terça-feira, 21 de setembro de 2004

A história da pedrinha sem graça que...
Por Felipe Tramasoli

Eu estava pensando em contar uma história, mas não sei bem como começar. Deixe-me ver... Sobre o que? Aquele velho tema: o ciúme. Eu pensei em começar com "Era uma vez...", mas me parece muito comum. Bom, pode ser que venha a calhar. É a história de uma pedra feia e comum que tem inveja do Sol e quer apagá-lo. Simples, não? Hmm... Acaba de me ocorrer: ela - a pedra - poderia 'viver' na cidade. Todos a chutavam, ninguém notava sua presença. Ela era infeliz, muito infeliz, e passava seu tempo cuidando da vida dos outros, já que a sua era triste. Bom, estamos progredindo, muito bom aliás. Só me falta um final. Já sei. Agora o título... que tal: A história da pedrinha sem graça que queria apagar o Sol? Pronto, deixe-me ver como ficaria...

A história da pedrinha sem graça que queria apagar o Sol

"Era uma vez uma pedra cinza, sem alegria, quase sem vida, que morava na cidade. Nunca ninguém a notou. Sempre foi chutada contra paredes e arremessada contra vidraças por crianças. Ela era uma pedra muito infeliz, e por ter uma vida triste, preferia cuidar a vida dos outros do que da sua. Falava coisas para outras pedras, fazia intrigas e desfazia amores e amizades. Porém, seu maior objetivo era destruir o ser de maior brilho: o Sol. Ela pensava e pensava, mas nunca lhe ocorreu idéia alguma. A pedra ficava cada vez mais furiosa e descontava nos outros toda sua raiva. Coitada, era só uma pedra sem graça, ela queria atenção para si, e se julgava superior. Mas mal sabia ela que humildade nunca fez mal a ninguém. Como já dizia o sábio: tudo o que sei é que nada sei. Mas a pedra não desistiu e uma certa noite enquanto pensava (pedra pensa?) viu uma estrela cadente passar sobre os prédios iluminados da cidade e sem pestanejar, desejou: quero que o brilho do sol acabe. Segundos depois tudo escureceu. O Sol perdeu seu brilho, e a Lua já não mais o refletia. A pedra se viu na escuridão total e entrou em desespero. Como alguém a poderia ver agora? Todo seu esforço tinha sido em vão (eu disse que pedra não pensava). Então, sua vida ficou totalmente sem sentido. Ela saiu rolando desesperada e como não podia ver, caiu no esgoto, e morreu afogada. Sem o brilho do sol para iluminá-la, ela ficou definitivamente invisível."


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segunda-feira, 20 de setembro de 2004

20 de setembro e todos os dias
Por Felipe Tramasoli

Há 169 anos atrás, os farroupilhas tomavam Porto Alegre, obrigando o presidente da província, Fernandes Braga, a fugir para Rio Grande...
Bom, pra quem não sabe, de 14 à 20 de setembro é comemorada no Rio Grande do Sul a semana Farroupilha, e dia 20 de setembro é feriado, dia dos farrapos. Foi nesse dia que começou efetivamente a reinvindicação por direitos, e numa época de eleições, não vejo melhor tema do que este. Ao contrário do que muitos pensam, a guerra dos farrapos não teve como motivo principal a separação do Rio Grande Sul, e sim outros motivos como a taxação sobre o charque. Foi no ápice da adrenalina que Bento Gonçalves proclamou a República Rio Grandense. Mas hoje, a idéia de separatismo, reflexo desse ato quase que involuntário de Bento Gonçalves, agrada a muitos gaúchos e gaúchas - e eu me incluo nessa porcentagem, mas não entre os radicais. O fator goegráfico, nossa proximidade com os 'hermanos', nosso passado, nossos costumes, nos deram uma identidade totalmente diferente do resto do Brasil. Vejam bem, eu não estou defendendo o separatismo, estou apenas comentando. Considerando a cultura, nós somos muito mais argentinos, uruguaios e paraguaios, do que brasileiros. Porém os anos e anos como brasileiros não nos tornaram nem um nem outro. Poderíamos dizer que somos o meio termo. O fato de termos uma identidade nossa, exclusiva, sempre vai deixar evidente nossas diferenças perantes os outros. Não em questão de sermos melhores ou piores, apenas diferentes. Mesmo que o Rio Grande do Sul, no mapa político, não esteja separado do resto do Brasil, eu sei e vejo, e muita gente também, que nós estamos, sim, separados do resto do mundo. Por mais que os motivos que levaram os grandes coronéis da época a começar a revolução sejam totalmente egoístas, o jeito como os fatos tornaram-se história deixaram um eterno sentimento de amor por nossa terra. Não importa se eles queriam ou não o bem próprio, pois hoje, graças as atitudes deles, sejam boas ou ruins - visto que tudo é relativo -, nós temos orgulho. Nós temos respeito. Nós amamos nossa eterna querência.


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sexta-feira, 17 de setembro de 2004

Quem Controla Quem?
Por Patrick Melo

Eis que tenho em mãos o controle remoto, nossa, posso controlar tudo daqui!!!
Que maravilha esta peça tecnológica que nos oferecem. É por isso que eu adoro a ciência!!!
Ouvi dizer que vão clonar pessoas, elas também vão vir com controle remoto? Tipo aquele que o Bush usa?
O que? Ele não tem controle remoto? Então como ele faz aquilo?
Uau! Eles tem tecla SAP! Mesmo assim continuo sem entender o que querem dizer.
Quando é que vão mandar o manual? O quê? Não tem manual? Tem? Hum... Mas é em inglês?!?! Droga!
Não sei nada de inglês! Que horas vai ser... olha, tenho que desligar, vai começar o horário político e depois tem aquela novela que eu adoro.


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Bola na vidraça dos outros é refresco!
Por Felipe Tramasoli

Às vezes eu fico me perguntando: da onde certas pessoas tiram resposta pra tudo?
É meio que esquisito, engraçado e um pouco de tudo. É igual à frase de caminhão: tem uma pra cada caso e/ou pessoa. Por exemplo: elevador lotado, típico lugar propício para que 'acidentes fisiológicos' ocorram. E acontecem. Na tentativa de se safar - e já assinando a declaração de culpado - sempre o dito cujo diz: "hmmm, que cheiro é esse?". Ou quando alguém pega o seu pedaço de bolo: "bolo, que bolo?". Ou quando alguém quer a sua bata frita: "Ei, fulano, olha lá, está paquerando sua namorada! - Onde?". Tem também a típica desculpa dos irmãos mais velhos, que quebram e destroçam tudo e todos e apontam para o irmão mais novo. Coitado. Isso ocorre até mesmo entre os animais, quando o bichinho de estimação mais querido da família - geralmente o gato - sempre se safa das acusões, deixando-as para o pobre coitado da família - geralmente o cão, acho que por ter uma cara de abobado. Mas, a campeã de todas com certeza é a do menino jogando bola. Sempre tem aquele guri que joga bola no meio da rua, e como tem aquela certa lei de Murphy que diz que 'se uma coisa tem chance de dar errado, dará'... E sempre tem aquela desculpa básica: "Mas eu não chutei a bola na vidraça, ela que se atravessou na frente!"... Crianças, tsc tsc...


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quinta-feira, 16 de setembro de 2004

Talvez eu fosse fútil.
Por Guilherme Alvarez


Não sei onde andei com a cabeça por dezoito anos. Vendo televisão ou fazendo alguma besteira para meus pais me repreenderem. Não sei. Eu gosto de periodos curtos como o Felipe. Talvez eu tenha lido muito Érico Veríssimo. Não vejo mais televisão, isto é certo. A internet tem boa parte do que preciso. Parei com os salgadinhos também, mas isto foi há vários anos.
O que sei é que muitas pessoas passam por grandes necessidades e eu não me vejo em condições de ajudar. As que precisam de dinheiro eu realmente não posso. No entanto, as que precisam de boas idéias eu tento ajudar todos os dias. Mas boas idéias são difíceis de criar. Eu passo algum tempo pensando em uma aluna da minha mãe que é cega desde a infância. Ela faz as provas em braile. Soube eu que ela não tem muitas oportunidades de leitura. Na verdade ela não tem oportunidades de leitura. Fiquei extremamente triste por ela. Não consigo imaginar uma vida sem leitura. Sem livros, sem artigos, revistas, jornais, qualquer coisa, é impossível viver bem. Sofro todos os dias por esta situação, e por muitas outras dificuldades desta garotinha.
Eu tive, recentemente uma idéia de como ajudá-la. Estarei trabalhando nesta idéia na próxima semana. Espero que eu posso fazer algo. Eu realmente tenho que fazer algo.


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Poeta Prosaico
Por Guilherme Alvarez

Poeta prosaico
Não rima
Não tem métrica
Não sabe o que quer
Não faz soneto
Não faz cai cai
Não vem nem vai
Não é emprego
Não serve em colher
De nada é réplica
Não rima
Poeta prosaico


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terça-feira, 14 de setembro de 2004

Mais uma 'poesia' sem nexo.
Por Felipe Tramasoli

Hoje tive mais uma tentativa frustrada de entender e compreender o que se passa na cabeça de certos indíviduos. Todo mundo conhece aqueles seres que se julgam superiores de uma maneira ou de outra. Talvez eu esteja agindo como um agora, mas tenho que tomar uma posição para escrever.
Existem aquelas pessoas que para a infelicidade da maioria e para a satisfação de seu ego, agem como se fosses os únicos seres pensantes, ou melhor, os únicos seres merecedores de alguma coisa. Por exemplo: na minha aula assumiu o comando da matéria de Biologia I uma estagiária. Não me recordo o nome dela, mas posso afirmar que é uma pessoa muito amável. Ela, como qualquer outro estagiário da cidade gostaria, escolheu o CTI, por ter na teoria os alunos mais inteligentes (devido ao teste) e mais maduros (devido ao tratamento quase que universitário). Mas, ela não esperava que se depararia com estes seres. Abomináveis. Na busca de aprimoramento, para exercer a sofrida função de educadora, a pobre coitada se depara com garotões de 16 anos com tele-encefálo nada desenvolvido e um polegar opositor - quem viu o documentário 'a ilha das flores' sabe do que eu estou falando - fazendo gracinhas durante a aula, mesmo quando percebem que a estagiária está na frente de todas essas 'pessoas' - que são capazes de rir da palavra 'explanação' - a ponto de desabar emocionalmente. Não posso acusá-los de não ter coração, é muito piegas, mas posso deduzir que a atividade cerebral deles é muito abaixo do normal, pelo menos para 'garotos de 16 anos'. Chega a ser uma piada.
Outra coisa que não entendo, são aquelas pessoas que gostam de falar mal dos outros pelas costas, e ainda têm a coragem de dar oi - ou melhor, cinismo. Mas de longe, o pior de tudo, absolutamente, é a fusão destas duas criaturas. Imagine uma criatura com um tele-encefálo nada desenvolvido, polegar opositor e cínica?
Então chegamos na nossa cobaia. Para esses... só tenho uma dica:
Quem desdenha quer comprar.


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domingo, 12 de setembro de 2004


Por Guilherme Alvarez

Perfeição!
Inalcançável
Invejável
Tentação.

Como posso
Com tanto cuidado
Cair enrascado
Neste troço?


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terça-feira, 7 de setembro de 2004

Olá mundo!
Por Guilherme Alvarez

Eu sei que não fui o colaborador mais acíduo do crônicas, mas foi que estive um tanto ocupado. Agora que tenho mais tempo, procurarei expor o que há para se expor aqui. Meus nobríssimos colegas, Paty, Merengue e Preto, exprimem a atualíssima filosofia prática, racional ou empírica (se for possível haver filosofia empírica). Sinto-me, por tanto, sumamente compelido a prover o melhor que posso para equiparar-me às suas crônicas e saudades. Deixo claro também que trago novos pontos de vista. Posicionar-me-ei como convier, mas geralmente serei racional puro (dentro dos limites de minha capacidade, jamais serei como Kant), mas darei minhas posições práticas também, e talvez alguns exemplos ou narrativas fictícias. Mas não adrentemos no que será ou não feito. O futuro está sempre em movimento. Desejo apresentar-me. Uma vez feito, deixo para mais tarde o início efetivo de minha participação. Deixo abraços. Desejo-me sorte.


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segunda-feira, 6 de setembro de 2004

Começar de Novo
Por Felipe Tramasoli

Sim, voltamos! E já 'roubei emprestado' o título da novela. Não, eu não vejo novela, mas espero que ninguém se ofenda. Depois de meses fora de contato com o blog, cá estamos nós de novo. Eu e o Patrick estamos com ADSL, então agora ficou mais fácil atualizar o site, já que eu tenho compromisso em algumas manhãs e estudo de tarde, e o Patrick estuda de manhã e trabalha de tarde. Quanto ao Diego, um de nós pode muito bem se encaregar de atualizar pra ele. Voltamos! Sim, e digo mais: voltamos pra ficar...