sábado, 29 de setembro de 2007

Cedo ou tarde...

Por Guilherme de Moraes Alvarez

O que é bom dura pouco?

Quais são os fundamentos em que devemos nos basear para uma vida satisfatória?

Boa pergunta!

Eu sei. Eu sei. Nossos amigos são a coisa mais importante que há. É isso mesmo. Mas o que me pergunto não é exatamente este aspecto. Certas coisas são objetivos solitários. Coisas que não podem ser auxiliadas por amigos. O que fazer quando estas coisas vão dando errado?

Não sei.

Eu acredito que o amor é a força mais incrível do ser humano. Ele é capaz de vencer tudo que eu consigo imaginar; quem sabe até a morte. Talvez o amor seja a única coisa que importa afinal.

Livros e filmes em que as pessoas negligenciam isso tendem a me perturbar.

Tudo parece tão simples do meu ponto de vista. Por quê temos que sofrer tanto, então? Por quê as pessoas são tão enormemente complicadas? Por quê tanto medo?

Certo. Certo. Perdi a compostura.

Há alguns anos eu concebi que os problemas da humanidade estão ligados ao medo e à preguiça. Todos os problemas da humanidade são manifestações destas duas coisas. São duas coisas que eu tento eliminar de minha personalidade. Não é fácil.

Neste instante eu não estou com medo. Estou decepcionado. Frustrado, também. Acho que decepção e frustração são a mesma coisa.

A vida segue. Vou morrer de qualquer forma. Talvez não faça diferença o que eu sinto. Talvez eu supere isso tudo com o tempo. Entretanto, não estou muito a fim. As coisas podiam funcionar, pra variar. Pelo menos as coisas com as quais eu me importo.

Perdi a compostura outra vez.

Mais tarde eu continuo com a estória da tartaruga.

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