sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Faculdades

http://www.ufrgs.br/cvresultados/listao/

PASSEI!!!

Tudo bem, nem é uma coisa tão importante, mas é bem legal. Prova, agora sim inequívoca, de que a única forma de realmente vencer quando se é como eu (déficit de atenção, péssimas habilidades sociais, geralmente dá com a língua nos dentes se não está 100% concentrado em não o fazer) é ficar TOTALMENTE despreocupado. "Entrega na mão de Deus e vai", como dizia minha chefe na Quatrum (eu sou ateu).

Cuidado comigo, eu tendo a magoar as pessoas sem querer quando estou muito contente.

Eu já sabia!

Das correntes da ética, as que mais me apetecem são o Estoicismo e Aristóteles. Eu tendo a ignorar a ética normativa, porque não acredito que certo e errado possa ser definido objetivamente, para todo o domínio das ações humanas. O Estoicismo (parece que estou falando de um porco assado) não é muito popular, e eu tenho dificuldades para praticá-lo adaptado ao que eu penso que é mais adequado, mas é muito interessante (sei de gente que o abomina). O mais intrigante é que o segredo da felicidade Aristóteles já sabia. É muito simples.

Para ser feliz basta, continuamente, fazer a coisa certa, para a pessoa mais adequada, no momento ideal, na melhor proporção, da forma (formalidade) mais adequada, pela razão certa.

Não falei que é simples? Vou falar muito sobre isso por alguns posts.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Ética e as relações fora do trabalho

Para o filósofo, ou o que se acha um, as relações fora do trabalho são sempre uma lição de humildade.

No trabalho as coisas são simples, faça-se o trabalho. As pessoas nem precisam se conhecer. Afora isso, a conduta no trabalho é muitas vezes regulada oficialmente, ou por simples adoção da ética dos que chefiam.

Quando passamos para as relações fora do trabalho, do consumo ou da prestação de serviços, estamos no deserto das regras. As pessoas passam a seguir seu próprio bom senso, sua noção de ética. Não se diga moral, pois os grupos de pessoas que se relacionam além das obrigações geralmente compartilham as mesmas regras de convívio. É a ética que apresenta o maior desafio. E não é um pequeno desafio.

O que vejo hoje como paradigma ético mais aceito é o postulado confuciano "não se deve fazer para os outros o que não se quer que façam para si", que remete ao tempo do início da civilização: regra de Talião (se não me engano).

Este paradigma, por sua simplicidade, é extremamente útil, mas inevitavelmente incompleto. Ele pressupõe ética uniforme. É meramente um mecanismo de auto-controle. Ninguém vai me machucar, pois ninguém eu machuco. Errado.

O outro lado do paradigma confuciano da reciprocidade negativa é que geralmente as pessoas carregam éticas distintas quanto a detalhes diferentes (assim como diferentes grupos possuem diferentes morais). O desdobramento óbvio é que, ao transportar nossa própria ética para os outros, a fim de nos abstermos de machucá-los, ignoramos o que realmente pode ser inconveniente, o que diz a ética de quem vai sofrer ou não com as nossas ações.

Acho que um exemplo elucida melhor as coisas. Você não se importa que usem seu notebook para ver e-mails se ele estiver ligado, aberto, e você estiver fazendo outra coisa. Um amigo seu recém comprou um notebook, que se encontra nestas condições. Você naturalmente abre o navegador e checa seus e-mails. Não tem nada de mais. Ele o surpreende no ato. Ele, tarde demais você descobre, odeia que façam qualquer coisa no seu notebook. Você acabou de machucar seu amigo, por uma coisa que não te machucaria reciprocamente.

É um exemplo banal de uma situação exagerada, mas creio que exemplos são melhores assim.

O que fazer? Para nossos personagens creio que sua amizade está para sempre destruida. Eles nunca mais se falam e, no leito de morte, o amigo folgado pede perdão, que é negado pelo amigo neurótico. Ele morre em sofrimento e o outro morre poucos meses depois. Poucas pessoas comparecem a seus enterros, porque um era muito folgado e o outro muito neurótico, e eles não tinham outros amigos.

No fim, o melhor é relaxar e se irritar apenas quando a sacanagem for de propósito; os filhos da puta das empresas financeiras; e sempre conversar bastante. Nunca se sabe quando uma dessas "gafes" pode acontecer, e quando acontecer conosco, não podemos nos sentir traídos e ficarmos irritados. Não vale a pena.

Mas eu posso sempre estar errado.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Chromium

Galerinha Linux, Google Chrome adaptado, como o Patrick bem notou.

Alguém podia botar o traseiro na cadeira do PC e compilar este troço e distribuir um pacote prontinho. Não faço porque não tenho internet em casa.

http://www.codeweavers.com/services/ports/chromium/

sábado, 10 de janeiro de 2009

O que foi isso?

Que fiasco! De qualquer forma, passou.

Não importa muito o que a gente faz durante a vida, desde que não estejamos machucando quem nos ama. Faz parte da infinita sucessão de escolhas fazer coisas que nem sempre são de natureza cristalina. Sentir falta de casa é, naturalmente, natural. Eu também fico deprimido de vez em quando. Deveria haver um clube de gente que sente saudade dos amigos de longe, e da família.

Talvez esteja aí uma boa idéia.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Fim do recesso

Há dias em que eu penso que sou livre. Há dias em que eu percebo que não tenho escolha.

De fato, os cães são muito mais confiáveis. Não sei quanto exemplo podemos retirar disso, mas espero que alguma coisa, ao invés de nada.

De uns anos pra cá eu tenho me perguntado qual é a melhor forma de agir. Quais são as diretrizes para uma vida feliz? Não somente eu, naturalmente. Creio que todo mundo se pergunta isso, desde o momento em que se torna capaz de perguntar alguma coisa. Interessante que isso só me ocorreu há alguns poucos anos. Antes tarde do que muito tarde.

Eu já disse tanta coisa aqui sobre o que fazer e deixar de fazer e já tanto admiti minha ignorância. Cada dia eu encontro um desafio novo para minha serenidade. O mundo é lotado de frustrações. Por que não somos um pouco como os cães?

O amor incondicional e inabalável de um cão só é superado pelo de uma mãe. Quanto podemos chegar a amar alguém tanto quanto nossas mães nos amam? Talvez não seja possível. Talvez eu deva parar de tentar.

Há tanto mais que espero em breve dizer aqui. Por enquanto fique com isto.