domingo, 5 de agosto de 2012

Esportes para pessoas altas

Eu não tenho problemas com minha performance no basquete porque percebi que não era pra mim e parei de jogar. Foi uma decisão ótima. Nunca mais saí triste de uma partida porque joguei mal.


Por mais que se queira fazer algo bem, faltarem capacidades inatas para tal estraga toda a experiência. Por que continuar, então? Deve-se seguir em frente tentando algo que por anos acabou mais vezes em frustração do que em alegria e que sempre acarretou quase tanta dor quanto prazer? Ou será que há uma medida de satisfação pessoal alcançável mesmo assim?

Pois eu não sei.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Not sure if

Tenho notado em minhas autocríticas que não estou com paciência para muitos tipos de pessoas com quem tenho me relacionado. Ainda não surtei com elas, mas estou próximo, o que pode significar um certo ostracismo que me removerá automaticamente destes convívios. Também pode sair pela culatra e fazer as pessoas mudarem um pouquinho. Também pode ser que eu me acalme um pouco.

Isso, claro, me surpreende um tanto. Minha paciência com as pessoas comuns trabalhadoras relativamente cultas de Porto Alegre deveria ser muito maior do que é. Tem algo de profundamente ignorante nelas que está sempre mascarado pela pseudoeducação que elas arrotam e vomitam pelos cantos que está me irritando profundamente. Pessoas genuinamente ignorantes me irritam muito menos. Isso é arrogância minha, claro. Reconhecido. Mesmo assim, devo permanecer quieto ou devo deixar o meu lado chato tenho-uma-opinião-sobre-tudo fazer seu trabalho sujo?

Boa pergunta.

Não tenho certeza se o melhor caminho para mim é me afastar, surtar de vez, ou calmamente me mesclar neste mundo e esperar que alguma coisa mude, em mim ou nos outros. Posso estar às portas de me isolar do mundo novamente, de abraçar minhas origens nerds de uma vez por todas, dessa vez sabendo que foi uma escolha minha.

Uma decisão importante.

Talvez eu vire Zaratustra.