terça-feira, 27 de outubro de 2009

Crítica da razão prática

Pois, bem!

São muitos meses de silêncio.

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Agora estou de volta!

Muitas coisas intrigantes e absurdas ocorreram neste tempo mudo. Problemas antigos se foram e novos tomaram seu lugar. O senhor(a) leitor(a) do Crônicas deve imaginar se por um acaso as porcarias dos problemas nunca vão acabar. Eu digo: "não hoje". Um dia talvez. Como diz Humberto: "problemas sempre existiram". A grande sacada da vida é progredir em direção a problemas mais fundamentais, cada vez mais fundamentais, subindo a hierarquia dos causadores de incomodação humana: os CIHu.

Eu tinha criado um blog para tratar de temas sociais. Agora estou desistindo dele. Não tenho maturidade para escrever em dois blogs. Sou uma criança de um blog só. Vou iniciar agora uma nova fase do Crônicas. Depois de afundar-nos nas profundezas do EU e do OUTRO, vamos nos concentrar também no TODOS, no NÓS e outros pronomes.

Para esta maravilhosa nova estréia eu proponho tema polêmico. Você consome drogas?

Um pouco de qualificação: álcool, tabaco, maconha, heroína, ópio, LSD, cocaína, crack, merla, para citar alguns.

Em seguida esclareça para você mesmo: por quê?

Eu consumo apenas uma. O álcool é, na minha opinião, a melhor das drogas. É a droga da união. Faz as pessoas mais amáveis e interessantes, se ninguém exagerar. Eu consumo para deslizar ao boeiro mais próximo toda tensão do dia, ou apenas para acompanhar no mesmo humor aqueles que tiveram um dia, ou uma semana, de cão, ou de cavalo. Nunca experimentei qualquer outra, mas prefiro ficar com esta, já que é a menos controversa, de modo que posso apreciá-la com todos os meus amigos, e por que não, meus pais.

Pense bem na sua resposta. Vamos conversar mais sobre criminalidade, ordem, caos, proibição, liberação e, quem sabe, o MST.

O Rubinho não venceu, mas eu ainda acredito. Vamos ver se a Williams, com o novíssimo motor Cosworth, faz a diferença ano que vem.