terça-feira, 12 de outubro de 2004
Se você pensasse mais
Por Guilherme de Moraes Alvarez
Eu não sei precisamente como posso dizer o que sinto imediatamente. Há poucas horas atrás eu sabia, mas agora já não sei se é verdade. Entretanto, o que é verdade? Há pouco tempo era verdade que o tempo é contínuo. Eu não sei. Na verdade, eu não me importo. Nada importa. O que não é descartavel, eu pergunto? Alguém que se ame, talvez. Mas o que é o amor? Como ele surge? Como evolui? Como termina? Termina? Novamente, eu não sei. Tudo gira e se estica e começa e termina e nada sei. Teorias tenho muitas, e outras tantas eu conheço, mas saber está fora do meu alcançe.
Eu tenho uma teoria que parece estar bem próxima da verdade. Segundo ela, eu sou uma falha. Aquelas coisas que vieram com um propósito e não puderam completá-lo.
E cá estou. E nada sei. E pouco tenho, senão um pouco de amor e um kilograma de decepção. Há tanta coisa para ser alterada, e tão pouco tempo. E sinto-me vazio. E não compreendo por que falho até nas coisas mais primordiais desta vida. Falho nas duas mais primordiais de toda a vida.
E o que me resta é pensar, e escrever.
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segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Outubro de 2004
às 17:24
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