As novas crônicas estão no meu site.
moraesalvarez.com
segunda-feira, 5 de maio de 2014
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
O fim chegou.
O Crônicas está encerrado. Não sei se vou produzir mais texto no futuro, mas esta etapa está completa. Aproveite tudo que já foi escrito aqui.
Um livro, quem sabe? Não sei.
domingo, 5 de agosto de 2012
Esportes para pessoas altas
Eu não tenho problemas com minha performance no basquete porque percebi que não era pra mim e parei de jogar. Foi uma decisão ótima. Nunca mais saí triste de uma partida porque joguei mal.
Por mais que se queira fazer algo bem, faltarem capacidades inatas para tal estraga toda a experiência. Por que continuar, então? Deve-se seguir em frente tentando algo que por anos acabou mais vezes em frustração do que em alegria e que sempre acarretou quase tanta dor quanto prazer? Ou será que há uma medida de satisfação pessoal alcançável mesmo assim?
Pois eu não sei.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Not sure if
Tenho notado em minhas autocríticas que não estou com paciência para muitos tipos de pessoas com quem tenho me relacionado. Ainda não surtei com elas, mas estou próximo, o que pode significar um certo ostracismo que me removerá automaticamente destes convívios. Também pode sair pela culatra e fazer as pessoas mudarem um pouquinho. Também pode ser que eu me acalme um pouco.
Isso, claro, me surpreende um tanto. Minha paciência com as pessoas comuns trabalhadoras relativamente cultas de Porto Alegre deveria ser muito maior do que é. Tem algo de profundamente ignorante nelas que está sempre mascarado pela pseudoeducação que elas arrotam e vomitam pelos cantos que está me irritando profundamente. Pessoas genuinamente ignorantes me irritam muito menos. Isso é arrogância minha, claro. Reconhecido. Mesmo assim, devo permanecer quieto ou devo deixar o meu lado chato tenho-uma-opinião-sobre-tudo fazer seu trabalho sujo?
Boa pergunta.
Não tenho certeza se o melhor caminho para mim é me afastar, surtar de vez, ou calmamente me mesclar neste mundo e esperar que alguma coisa mude, em mim ou nos outros. Posso estar às portas de me isolar do mundo novamente, de abraçar minhas origens nerds de uma vez por todas, dessa vez sabendo que foi uma escolha minha.
Uma decisão importante.
Talvez eu vire Zaratustra.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
sábado, 30 de junho de 2012
Novas fotos
Mais uma semana passou e eu ando meio relapso com blog.
Umas fotos novas que eu fiz pra preencher o espaço. Se tivesse que pensar em um tema seria algo como 'mar de motos e oito surpresinhas' ou 'mar de espelhos'.
Depois tem mais.
sábado, 23 de junho de 2012
In Turing We Trust
Então, papo nerd.
Pra quem não conhece Alan Turing, ele foi o cara que idealizou os computadores que usamos hoje pra quase tudo. Na verdade o nome correto dessas máquinas é máquinas de Turing. Vale dar uma olhada na wikipedia e conhecer a vida dele, principalmente porque ele foi perseguido pelo governo da Grã Bretanha (que ele tirou do buraco criando as máquinas capazes de decodificar as criptografias alemãs) por ser homossexual. As palavras de Asimov me vêm à cabeça agora. Praticamente nada mais me ira tanto quanto a estupidez das maiorias trazendo sofrimento àqueles que geram os maiores avanços para melhorar a vida de todos.
A questão da vida de Turing que trago à discussão é exatamente essa. As sociedades ocidentais de hoje acreditam piamente na ilusão que vários idealistas e intelectuais fomentam de que a democracia significa que a minha ignorância tem o mesmo valor que o teu conhecimento. Isso o próprio Asimov disse com todas as letras:
“Anti-intellectualism has been a constant thread winding its way through our political and cultural life, nurtured by the false notion that democracy means that 'my ignorance is just as good as your knowledge.”
Exatamente isso foi o que destruiu a vida de Turing e atrasou em várias décadas, concluo, grandes descobertas. Grandes gênios devem ser fomentados e devemos ter a humildade de reconhecer que talvez pessoas com grande conhecimento e que tenham um histórico de grandes realizações e grandes ideias estejam melhor preparadas para decidir certas coisas, ao invés da coletividade. Principalmente nas matérias operacionais e nas decisões estratégicas devemo adotar esta humildade.
Totalmente fora do assunto, mas nem tanto.
Não gosto de ser taxativo quanto a isso porque sei que ofende muitas pessoas, mas creio que a maior barreira ao desenvolvimento da humanidade e o maior gerador de injustiças e atrasos ainda são algumas religiões, principalmente as mais dogmáticas como os cristianismos. Foi o que destruiu Turing, o que calou Galileu, e o que quase impediu que daqui a algum tempo nós possamos recuperar colunas quebradas e restaurar órgãos em falência.
Infelizmente não vejo fim próximo para esta situação.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Mais de uma semana
Choveu, choveu, choveu e eu não postei nada. Passou mais de uma semana.
Puxão de orelha.
Nesse instante, entretanto, me encontro sem ideias. Assim vou seguir o conselho do Fischer e listar dez coisas.
Dez coisas para fazer quando se encontra, sem querer, a(o) recente ex-namorado(a) com quem compartilhou vários anos de vida e não vê há um mês e meio ou dois ou três, no restaurante, momento constrangedor e tudo mais, enquanto espera o(a) amigo(a) ou rolo (caso houver) chegar pra te tirar daquele sufoco imprevisto. Eu acho que esta lista estava mais do que na hora de ser escrita.
Ela serve se seguir estes passos: não finge que não viu, cumprimenta, sorri e senta na tua mesa. É a vida. Tu querias ter conhecido pelo menos 10 mulheres (homens) pra ter um ponto de vista mais amplo antes de ver ele(a) de novo, mas não deu. Tá curtindo numa boa, sem pressa. Tem alguém tri legal e tá tudo bem e sabe-se lá o futuro, mas não tá pronto(a) ainda pra ver ex, choradeira, bate-boca, pratos quebrados e por aí vai. Esta lista é pra ti.
1. Praticar truques com moedas. Acalma as tremedeiras.
2. Pedir uma água e ficar girando ela no copo, fazendo um redemoinho.
3. Decorar todo o cardápio, se houver.
4. Calcular a quantidade de bicarbonato de sódio e cloreto de sódio da água mineral.
5. Estalar os dedos bem alto.
6. Perguntar pro garçom ou garçonete o que ele(a) recomenda.
7. Pegar um papel qualquer do bolso e fazer um aviaozinho, ou origami.
8. Jogar qualquer coisa no celular.
9. Tentar deixar uma moeda (a de 50 centavos é a melhor) de pé na mesa.
10. Lembrar a coisa que mais irritava o(a) ex em restaurantes e fazer (tipo batucar na mesa).
Tá na mão. Fica frio que a(o) amigo(a) já tá chegando.
sábado, 9 de junho de 2012
Filme fotográfico
Quando uma coisa se torna abundante nós corremos o risco de que ela seja utilizada com pouca atenção e acabe se tornando algo trivial demais. Com a fotografia eu sinto que ocorreu exatamente isso. As câmeras compactas estão cada vez piores enquanto as grandes marcas tentam fazer com que as pessoas comprem DSLR's ou essas novas micro 4/3 com lentes intercambiáveis, que não são tão boas quanto deveriam pelo preço.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Há vagas
Nos primórdios do Crônicas eu nem escrevia nele. Vou ter que olhar bem, mas acho que eram o Felipe, o Diego, o Patrick e o Fábio. Depois eu entrei e eles foram abandonando e no fim eu tomei o blog pra mim e desde então continuamos assim.
Pois, então. Creio que os blogs são a forma mais pura de registro histórico e talvez sejam a forma mais pura de jornalismo, já que não temos qualquer controle de conteúdo que possa interferir no auferimento do que estamos relatando. Com isso em mente e mais um monte de coisas que não interessam pra ninguém e um pouco de fome porque já são 10:26 e eu ainda não comi nem bebi nada, abro a portas do Crônicas pra quem quiser escrever um pouco de qualquer b*sta que pode ou não ser interessante.
Qualquer coisa mesmo?
Bem.. Não. Na verdade o espaço aqui é pra falar da vida, contar alguma coisa que aconteceu, exercitar uma ficção não muito grande (se não fica pro des'contos), refletir sobre algum tema qualquer ou, como eu faço, postar sua arte. O Crônicas é um espaço para contar, criar e pensar.
Então, se alguém estiver interessado, comenta aí e vamos escrever.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Dois amigos
Uma coisa curiosa são dois amigos que eu tenho, um mais antigo e uma bem recente.
Esta última me despertou um estranho comportamento que eu já tinha visto mas nunca experimentado. Confesso que é excitante de uma forma bizarra. Nossa relação pode ser descrita com a seguinte frase:
A gente planta uma linda flor, depois pisa em cima.
Não sei se um de nós dois não está enlouquecendo (EUNÃOSOUMALUCO).
O mais antigo me conta de outros tempos e aventuras em uma época de menos preocupações e responsabilidades. Sempre ouço com um sorriso no rosto cada anedota de sua vida pregressa. Sempre me assusto/fascino com as consequências do que eu realmente gostaria que acontecesse nos dias de hoje se um único 'flashback' fosse permitido e mesmo assim, com um desejo sociopata de ver o mundo arder em chamas eu penso:
O dia que eu fizer ele encher a cara vai ser ÉPICO! [risada malévola/insana]
Essas duas pessoas não podem jamais se encontrar.